A internet trouxe novos desafios para as rotinas produtivas dos veículos eletrônicos de comunicação - televisão e rádio. Atender as demandas do público deixou de ser uma tarefa fácil e os jornalistas da era digital estão buscando alternativas para se adaptarem às mudanças ocorridas pela tecnologia e suas características. Este foi o assunto debatido, nesta terça-feira dia 10 de agosto, pelo gerente de Produção-Programação/RPC, Curitiba, José Nascimento, pela repórter da RPC/Maringá, Juliane Guzzoni, pelo âncora da Record News/São Paulo, Eduardo Ribeiro, e pelo coordenador da Rádio Comunitária Nova Rússia, Luis Carlos Dzulinski, durante a XIX Semana de Estudos em Comunicação. Todos são ex-alunos do curso de Jornalismo da UEPG e vieram falar para alunos, professores e profissionais do mercado sobre “Experiências em jornalismo eletrônico – Rádio e TV”.
Segundo José Nascimento, a internet mudou o jeito de fazer e assistir televisão. E estas mudanças atingem também o perfil do profissional. “A vida privilegia não os melhores, mas os que fazem a diferença”, explica Nascimento.
O rádio também está se adaptando às mudanças. A internet ampliou o alcance da rádio comunitária, agora ela pode ser ouvida do outro lado do mundo. O conceito de comunidade é outro aspecto que deve ser repensado, como sugere Luis Carlos Dzulinski. “Comunidade não significa mais espaço geográfico e sim identidade em conteúdo e conhecimento”, argumenta.
O evento iniciou às 9 horas da manhã e terminou por volta das 13 horas. Ele faz parte da programação da XIX Semana de Estudos em Comunicação que este ano tem como tema “Jornalismo UEPG 25 anos: Em defesa profissional”. É uma realização do Departamento de Comunicação da UEPG, Agência de Jornalismo e CAJOR. As palestras ocorrem no grande auditório do campus central da UEPG, no período da manhã e encerram nesta quinta-feira.
Paula Melani Rocha
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