quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Diálogos de Mídia aborda mercado regional na região metropolitana


Jornalista graduado pela UEPG participa de 'Diálogos de Mídia Regional', nesta 4ª-feira, 19/10/11


O jornalista responsável pelo semanário 'União', publicado na região metropolitana de Curitiba, é o palestrante convidado do projeto Diálogos de Mídia Regional, da noite desta quarta-feira, 19 de outubro/2011.



"Contrabandos culturais na imprensa regional". Este é o tema do painel temático do Projeto Diálogos de Mídia Regional, que acontece na próxima 4ª-feira, 19/10, às 19 horas, no Pequeno Auditório do Campus Central da UEPG.Mestre em Ciências Sociais Aplicadas e jornalista graduado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Folquening cursa doutorado em Comunicação na Universidade do Vale dos Sinos (RS), é professor de Jornalismo na UniBrasil, em Curitiba, e editor-executivo do jornal União, que circula na região metropolitana da capital paranaense.

“A proposta é discutir algumas formas e estratégias de apelo comunitário na produção e circulação da mídia impressa regional”, antecipa o painelista. De acordo com Folquening, algumas experiências focadas em temas locais, contribuíram para aumentar a tiragem do jornal e, ao mesmo tempo, estão servindo como material de apoio didático em escolas da Cidade e Região.

Promovido pelo Departamento de Comunicação, através da Agência de Jornalismo da UEPG, o projeto Diálogos de Mídia Regional é uma iniciativa dos estudantes da disciplina de 'Realidade Regional em Comunicação', do 3º ano do Curso de Jornalismo da UEPG, criada em março de 2010.

Pelo projeto, uma vez ao mês os estudantes convidam um (ou uma) painelista para discutir problemas, desafios e limites da regionalização do mercado de mídia, seja a partir da produção jornalística, cultural ou de entretenimento. Viabilizado sem qualquer custo direto ao contribuinte, o evento é aberto à comunidade, sem taxa de inscrição. Interessados em ter declaração (ou atestado) de participação precisam fazer inscrição no local e data do painel.

Outras Informações: Agência de Jornalismo UEPG

Fone:(42) 3220 3361

E-mail: agenciadejornalismo@uepg.br

sábado, 8 de outubro de 2011

Oficina de Educomunicação instiga discussão sobre comunicação democrática

O último dia da XX semana de comunicação foi encerrado com a oficina de educomunicação, ministrada por Ana paula Salomon. A oficina começou as duas e meia. Após a apresentação do vídeo," Levante sua voz" ela propôs que os alunos discutissem os temas apresentados no vídeo, como democratização da comunicação, liberdade de expressão, atuação dos indivíduos na mídia, entre outros assuntos que surgiram durante a oficina.

O ponto principal da oficina, foi que Ana Paula, fez com que os alunos apresentassem seu ponto de vista, todos os alunos discutiram os temas e puderam colocar suas opiniões frente aos colegas. A oficineira propunha questões a serem respondidas pelos alunos que foram bem participativos, durante todo o encontro Ana Paula provocava os alunos a responder questões críticas sobre comunicação e democratização.

Os alunos pareceram bastantes receptivos ao temas apresentados, e participaram bastante, fomentando as discussões. A aluna Rafaela serrato diz que a oficina foi bastante interessante, " eu esperava algo diferente, me surpreendi, ela nós deixou bem livres para falar o que pensávamos, foi bem interessante". A oficina terminou as quatro da tarde, encerando a XX semana de Estudos em comunicação, evento realizado pelo Departamento de Comunicação, com apoio da Agência de Jornalismo, Fundação Araucária, Centro Acadêmico de Jornalismo João do Rio, Centro de Processamento de dados e Atlética de Jornalismo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Democratização da informação

O quarto dia da XX Semana da Comunicação promovida pelo curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e pelo Departamento de Comunicação da instituição ficou marcado por um debate sobre a democratização da comunicação.

A primeira fala foi feita pelo jornalista Douglas Moreira, que apresentou um breve documentário explorando os monopólios da comunicação no Brasil, exemplificado pela Família Marinho, Silvio Santos, entre outro. O vídeo contestou sobre essa apropriação das informação que acabam por comprometer o acesso dos cidadãos. Moreira ainda apresentou propostas e dados sobre os oligopólios e ainda alternativas que poderiam ser utilizadas para criar novas vozes sobre os processos de comunicação.

O segundo palestrante do dia foi Mário Messagi Júnior, que apresentou o histórico do movimento da democratização da comunicação do Brasil. o docente explicou o desenvolvimento junto da sua história de vida como militante, que começou nos primeiros anos da universidade e acabou se tornando presente em sua vida profissional e pessoal.

Messagi aproveitou para falar sobre a necessidades da sociedade cobrar por uma maior liberdade das informação, uma vez que estes devem ser garantidos na constituição do país. “São conjuntos de direitos que o estado tem que garantir, como o direito a livre concorrência de mercado”, afirmou.

Após as falar, os estudantes conseguiram estabelecer um diálogo junto aos palestrantes para discutir como essa democratização pode acontecer efetivamente e quais são os possíveis resultados e benefícios.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Discussão sobre regionalidade no terceiro dia da semana de comunicação

O terceiro dia do ciclo de palestras da XX semana da comunicação(05-10) teve inicio as 9:30 da manhã. assunto do evento foi Jornalismo regional e agendamento midiático, o convido para discursar sobre os assuntos foi o Professor Dr. Roberto Reis, da Universidade de Marilía (UNIMAR).

A discussão central do dia foi a importância da regionalidade da mídia. Reis enfatizou que a produção local e a preocupação por parte dos estudiosos da mídia, sobre o que está sendo produzido por esses veículos, deve ser pensada a fundo.
Reis destacou que poucas universidades preocupam-se em estudar o regionalismo, por considerar esse assunto de pouca importância dentro da academia. "alguns setores veem isso (regionalidade) como uma coisa menor e muitos cursos de jornalismo acabam não incluindo essa preocupação no currículo", explica.

Ele ressalta ainda que a maior preocupação é o fator comercial e os anúncios.O aluno do terceiro ano, Kevin furtado, considera importante a discussão do regionalismo e considera isso uma tendência na produção jornalística, " Resta saber se essa estratégia tende a representar o local ou meramente reforçar o modelo hegemônico das cabeças de rede". Reis enfatizou a importância da inclusão da região como um valor notícia.

Larissa Silvestre

Termina o IX Encontro de Pesquisa em Jornalismo

Análises de produtos midiáticos marcam o último dia do evento

As falhas da cobertura jornalística foram temas centrais no último dia do IX Encontro Paranaense de Pesquisa em Jornalismo, realizado no Pequeno Auditório da UEPG central, na tarde de 04 de outubro. Com artigos sobre pessoas em situação de rua, gêneros, violência e ética, as apresentações buscaram trazer reflexão sobre o processo de produção de notícias, como a falta de humanização, o uso de termos errados por parte dos jornalistas, a relevância das imagens violentas nos jornais impressos e o espaço para cada gênero que os jornais disponibilizam.

A análise de produtos jornalísticos pautou tais discussões, como foi o caso do Diário dos Campos, do Jornal da Manhã, da Tribuna do Paraná, do canal Band News e do programa RS Notícia – cada qual com uma pesquisa diferente, focando os mais diversos assuntos. Encontro, que objetivou intercâmbio de conhecimento sobre os assuntos que se referem às rotinas produtivas, também trouxe convidadas da Universidade Estadual de Santa Catarina (UFSC).

Três projetos do curso de jornalismo foram destacados: o Grupo de Gênero e Mídia, o Cultura Plural e o Portal Comunitário, que comemora três anos de existência. Os próprios alunos participantes dos projetos colocaram seus estudos. Já no caso do Portal Comunitário, as professoras Karina Janz Woitowicz, Cintia Xavier e Maria Lúcia Becker mostraram a relevância do site para o jornalismo comunitário local. Em suma, a troca de informações sobre pesquisas na área de comunicação foi elementar para o conhecimento de professores e alunos do curso de jornalismo da UEPG.

Tuanny Honesko

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Análises da mídia e política e novas propostas de pesquisa de jornalismo no O IX Encontro Paranaense de Pesquisa

O segundo dia do IX Encontro Paranaense de Pesquisa, que aconteceu nesta terça-feira (4) no pequeno Auditório da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi marcado pela apresentação de artigos e pesquisas relacionadas ao Grupos de Pesquisa em Mídia, Política e Atores Sociais da UEPG e também a apresentação de análises e novas propostas ligadas a comunicação no Paraná.

O primeiro bloco foi bem explorado pelos alunos integrantes do grupo de pesquisa que vem buscando resultados sobre a interação dos políticos, da mídia e da sociedade durante o período eleitoral. Alguns trabalhos realizaram a análise do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) a partir dos candidatos a diferentes cargos, como deputado federal, senador e presidência da república.

Também foi objeto de pesquisa a cobertura e espaços que estes políticos receberam em diferentes jornais impressos do estado. Os apresentadores indicaram uma série de variáveis utilizadas para reconhecerem como acontece o uso do espaço do horário político e o efeito que ele tem nos eleitores e na própria cobertura midiática

Após a apresentação dos trabalhos, o grupo de estudantes que participava como ouvintes e também os docentes presentes realizaram um debate sobre os métodos utilizado para a pesquisa e também como tencionar as pesquisas com o agendamento político e midiático.

O segundo bloco do encontrou apresentou novas propostas de pesquisa em jornalismo, como a crítica musical jornalística, o uso das novas tecnologias para a caracterização do que é notícia em espaços midiáticos e também a rotina produtiva do jornalismo em diferentes ambientes da região.

O dia foi marcado por uma conversa leve sobre as propostas de relacionas as pesquisas em comunicação, especialmente com a prática do jornalismo. Os docentes chamaram a atenção dos estudantes em aproximar as pesquisas relacionadas ao HGPE para o campo da comunicação e assim poderem explorar novos panoramas sobre o assunto.


Maria Fernanda Lievore

Conselhos de Um Correspondente de Rua

Mauri König divide sua experiência jornalística na Semana de Comunicação

“O maior patrimônio de um jornalista é seu nome”, disse Mauri König, o palestrante do segundo dia da XX Semana da Comunicação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. E ninguém melhor para falar sobre isso, já que seu nome é sinônimo de 20 anos de profissão e 21 prêmios em jornalismo.

Na conversa informal na manhã de 04 de outubro, König colocou para os acadêmicos sua experiência profissional na área do jornalismo investigativo, ramo no qual se destaca como presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), correspondente especial da Gazeta do Povo e autor do livro “Narrativas de Um Correspondente de Rua” – resultado de um trabalho minucioso de reportagem sobre o tráfico de pessoas para fins sexuais nas fronteiras brasileiras, utilizando as histórias de vida das vítimas.




Como contribuição para os estudantes de jornalismo, König trouxe a inquietação perante os acontecimentos sociais, dizendo que o profissional não pode ver a violência com naturalidade, mas utilizar de sua profissão para denunciar, na tentativa de mudar essa realidade e documentar a história. “O jornalista e aquele que vai a campo e rompe filtros”, afirmou.



Para o jornalista, uma boa reportagem deve apresentar três componentes: bons personagens, que dão alma e auxiliam na identificação com o leitor; dados estatísticos e estudos acadêmicos, que garantem veracidade e não vitimam os personagens; e boas fontes, pelo fato de o jornalista não ser, como diz König, “onipresente, onisciente e onipotente”.



Finalmente, como conselho para os focas, o jornalista garante que a melhor maneira de ser um grande profissional é escolher uma área de afinidade e realmente buscar excelência. Não se acomodar, mas desafiar constantemente seu potencial profissional.




Rádio resistência


Tuanny Honesko
Fotos: Ana Paula Schreider, Termitope Jane, Cássia Miranda, Edgar Ribas e Nicoly França

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

XX Semana da Comunicação abre hoje palestras e atividades

A Semana da Comunicação foi aberta hoje com o tradicional Café Cultural que inicia o ciclo da XX edição desse evento, promovido pelo curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e pelo Departamento de Comunicação da instituição. Em uma café da manhã descontraído os estudantes e professores aproveitaram para começar a semana com força total.

O dia de palestras foi aberto pelo jornalista e repórter da Agência do Estado, Gustavo Porto. Formado pela PUC-Campinas e tem atuado como corresponde de política e economia da Agência do Estado, a em Ribeirão Preto, interior Paulista. O repórter explorou a sua fala para comentar a agilidade do serviço e o pioneirismo em informação criado junto a AE Broadcast, que conta com notícias que exploram a sua área de atuação.







Gustavo Porto também contou aos presentes na palestra como é feita a cobertura e planejamento dos meios de comunicação em um período eleitoral. Ele exemplificou a sua fala explorando a sua convivência e interação com vários políticos importantes do cenário brasileiro, como Antônio Palocci. O repórter destacou a importância em sempre procurar explorar as noticias da forma mais rápida e precisa. “A gente precisa contar a história com mais realidade e precisão possível”.

A outra fala do dia contou as histórias e experiências em zonas de conflito do repórter fotográfico da Folhas de São Paulo, Joel Silva. Durante a palestra, Silva contou as situações viveu e também suas últimas experiências, como a cobertura dos conflitos na Líbia.

Joel Silva ilustrou toda a sua fala a partir de imagens que fez durante o período em que passou na Líbia e como ele percebia a interação entre os rebeldes, os militares e a própria população. A conversa aconteceu em tom informal onde o repórter conseguiu expressar tudo que ele presenciou e também o seu envolvimento com os outros jornalistas que estavam fazendo a cobertura e também pessoas que conviveram diretamente com ele, como motorista e o fixer contratado.







Ambas as palestras deram um tom motivacional aos estudantes, principalmente quando Joel Silva parabenizou todos pela coragem em assumirem esta profissão. Os dois repórteres conseguiram descrever um panorama detalhado e realista de como acontece a prática profissional diária, quais são as principais dificuldades existentes e também o que fará com que o jornalista se destaque entre os demais.

Ao final das palestras do primeiro dia da Semana de Comunicação, a tradicional Radio Resistência envolveu os estudantes e palestrantes em um clima de descontraA radio movimentou o pátio do campus central da UEPG e contou com a participação e apresentação musical dos alunos Érik Gasparetto, Stiven Almeida, Gabriel Sartini e Daniel Petroski.





Fotos: Thaís Belluzzo, Daian Lana e Thainá Kedzierski