Em
assembleia realizada no dia 07 de agosto, no anfiteatro do PDE,
Campus Uvaranas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),
docentes aprovaram a proposta que indica paralisação das atividades
dos professores no dia 16 de agosto e indicativo de greve a partir do
dia seguinte por tempo indeterminado.
Em
fala durante a assembleia, a presidente da Seção Sindical dos
Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg), Jeaneth
Stefaniak, ressalta a importância de se decidir por um indicativo de
greve e paralisação para ainda este ano. “Não podemos adiar
mais, temos que exigir este um compromisso por parte do governo do
Estado agora e deflagrar greve se necessário”, diz a professora.
Duas
propostas para indicativo de greve entraram em votação, sendo a
primeira: paralisação dia 16 e greve a partir do dia 17; e a
segunda: paralisação dia 16 e greve a partir do dia 21. A primeira
proposta venceu por 44 votos a 7, havendo uma abstenção. 60
professores assinaram a ata da reunião e 52 participaram da votação.
Rosângela
Petuba, professora do Departamento de História da UEPG, é uma das
docentes a se manifestar a favor da greve já a partir do dia 17.
“Está claro o descaso por parte do governador Beto Richa para com
os docentes. Greve já!”, diz Rosângela.
Outras
universidades estaduais realizaram assembleias docentes entre ontem e
hoje e como resultado UEL, UEM e UNIOESTE também deliberaram por
paralisação dia 16, mas aprovaram indicativo de greve em datas
diferentes, sendo UEM para o dia 21 e UEL para o dia 23.
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